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Durante toda a Quaresma, Dom Laurence envia suas reflexões diárias para a Comunidade.
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D. Laurence Freeman
Há não muito tempo, especialistas estavam fora de moda. Eles foram rejeitados como parte do "estabelecido” e substituídos por "as pessoas", as pessoas comuns que queriam que seus pontos de vista fossem ouvidos. Agora, em uma crise de saúde global que está mudando o mundo como nem o “estabelecido”nem as pessoas poderiam ter feito, especialistas se tornaram aqueles em que confiamos.
D. Laurence Freeman
Muitas pessoas, hoje, estranhamento estão percebendo que, na vida antes do vírus, elas tinha se esquecido de uma coisa óbvia. Que, acima de todo o resto, a vida é uma jornada espiritual. Muitos estão se lembrando que um caminho espiritual é necessário para se manter consciente através de todos os extremos e incerteza excruciantes, e que a vida é uma jornada espiritual.
D. Laurence Freeman
Onde fica armazenada nossa memória? A resposta do materialista é “no cérebro”: as lembranças de longo prazo no hipocampo e o que jantei ontem, no neocórtex. Uma resposta mais sutil, tomando como verdadeira a dimensão espiritual (não apenas como um acidente do cérebro) diria que toda a memória é armazenada no nível mais profundo da consciência. Como disse Alan Wallace, nosso parceiro budista nos recentes diálogos inter-contemplativos, não pensamos que a memória de um computador esteja armazenada no teclado. Por que deveríamos pensar que o cérebro nos torna conscientes?
D. Laurence Freeman
O que é normal? Certa vez estava conversando com uma pessoa que estava muito zangada e se sentia profundamente traída por uma amiga. A amiga havia, pensava eu, agido mal. Entretanto, era mais fácil para mim ser “objetivo” e, considerar que “talvez ela não quisesse magoar essa pessoa e, talvez ela não soubesse direito o que havia feito”. É muito mais fácil falar isso quando não é você mesmo quem foi crucificado.
D. Laurence Freeman
Tanto da nossa formação sobre como abordar a vida é sobre conquistas tão pouco sobre realização, tão pouco sobre apenas viver de verdade. Foi útil para mim aprender ontem que uma abelha trabalhadora na sua vida ocupada não faz mais do que um duodécimo de uma colher de chá de mel. Claro que ela tem muitas companheiras (até 60.000), então, juntas, elas podem fazer o suficiente para cobrir um pedaço de pão. Mas como elas parecem gostar do seu trabalho, presumivelmente têm maneiras diferentes de avaliar o significado da existência e devem ser menos obcecadas com a quantidade e a individualidade.