A realidade do ser
O silêncio é a linguagem mais eficaz que nos permite comungar com essa experiência. Como disse o padre John, não para experimentar a experiência, não para tentar antecipá-la ou imaginá-la ou ter ideias inteligentes sobre ela, mas para ser, para ser um com ela. Para ser um, para experimentar o Ser. Até mesmo a palavra “experiência”, diz Maggie Ross*, é uma palavra muito perigosa porque “experiência” sempre sugere que algo aconteceu, que estou olhando, pensando ou decidindo. O silêncio nos apresenta a essa realidade do ser, não por meio de palavras como você procura algo no dicionário – você não sabe o que significa e procura, e essa definição também não o ajuda, então você procura as palavras na definição, e você simplesmente gira e gira em círculos. O silêncio rompe essa circularidade de palavras e pensamentos, em uma realização direta.