Ser capaz de transcender a nós mesmos

O primeiro aspecto do amor é o amor a si mesmo – chegar a uma verdadeira autoaceitação, um verdadeiro autoconhecimento e, então, ser capaz de transcender a nós mesmos. Podemos falar sobre isso, e teologizar e psicologizar sobre isso, mas precisamos saber como fazê-lo. Acho que o grande presente da meditação é que ela nos mostra, em uma experiência pessoal muito real, que para aprender a amar a nós mesmos, temos apenas que aprender a ficar quietos, a chegar à quietude. Ao encararmos esse mistério do amor, chegamos à compreensão de que o amor a si mesmo é a condição necessária que nos permite obedecer ao mandamento de Jesus: amar os outros, amar uns aos outros.

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