Aprender a meditar é também aprender a viver
Aprender a meditar também é aprender a viver. Há um velho ditado da igreja primitiva, lex orendi lex credendi , a maneira de orar é a maneira de viver. Então, a maneira como oramos, poderíamos dizer, é uma influência poderosa, profunda influência em como vivemos e no nível em que vivemos, como entendemos o espectro da vida. Então, aprender a meditar é aprender a viver. É por isso que poderíamos dizer que os momentos de meditação todos os dias são a parte mais importante do dia. Quanto mais praticamos, mais vemos a meditação como uma revelação de significado. E esta questão – quanto tempo tenho que esperar? Sou um bom meditador? Sou um mau meditador? Sou bem-sucedido? Estou falhando? – se torna mais silenciosa. Fico triste quando encontro pessoas que dizem: “Estou meditando há 20 anos e sou um péssimo meditador”, porque se forem fiéis a isso, é tudo o que importa. Não se trata de avaliar a si mesmo, bom ou ruim. Um dos ensinamentos importantes que damos aos novos meditadores é: não avalie; desista dessa ideia de ser bem-sucedido ou fracassado; apenas seja fiel. E quanto mais praticamos dessa forma, e deixamos de lado essas perguntas, vemos isso como um revelador de significado.
