A esperança é uma atitude fundamental

De Laurence Freeman OSB, “Esperança”, THE SELFLESS SELF (Nova
York: Continuum, 2000), pp. 151-154.
Esperança não é desejo de nada. Não é sonhar acordado com nada. É o
modo inverso da fantasia. Esperança é uma atitude ou direção fundamental da
consciência. É uma virada para fora. Ter esperança é descobrir que somos
partes integrantes de algo maior que nós mesmos e que estamos vivendo com
a energia dessa realidade completa. Esperança é a virada do eu para fora,
qualquer que seja a dificuldade de permanecer voltado para fora. Desespero é
a rendição da consciência à força da introversão. . . A esperança é uma virtude
absoluta, constante e incondicionada. Você não pode ter esperança somente
quando as coisas estão indo bem. Você precisa ter esperança e, de certa
forma, escolher ter esperança, não importa como as coisas aconteçam, seja
qual for a inclinação de voltar à autoconsciência, ao recinto seguro do ego.
A esperança é uma das virtudes resultantes da oração profunda. É na oração
profunda que nos voltamos de nós mesmos para Deus, o Deus que é
“diferente” de nós, mas com quem temos uma semelhança mais marcante do
que com nossa família ou qualquer ser humano. Esperança é a aspiração de
estar totalmente em casa. É a aspiração mais forte do nosso ser.

Após a meditação: “From a Country Overlooked” de Tom Hennen em
DARKNESS STICKS TO EVERYTHING (Port Townsend, WA: Copper
Canyon Press, 2013), p. 74.
Não há criaturas que você não possa amar.

Um sapo chamando por Deus

das valas iluminadas pela lua

enquanto você está na estrada rural na noite de junho.

O som é suficiente para fazer as estrelas chorarem de felicidade.

De manhã, o verde da paisagem

é levantado do chão pelo cheiro da grama.

O dia é levado através de suas horas

sem nenhum esforço pelos insetos brilhantes

que vivem suas vidas secretas.

O espaço entre os horizontes da pradaria

nos faz doer com sua beleza.

As folhas do choupo estalam em uma língua antiga