“Há apenas uma coisa que, no fim, realmente importa”

Só há uma coisa que, no fim, realmente importa: que cresçamos no amor.

Um trecho de John Main OSB, “) Caminho do Amor” em A fome de profundidade e sentido, ed. Peter Ng (Singapura: Medio Media, 2007), p. 182, 183.

A maior declaração teológica já feita foi pronunciada por São João quando disse: “Deus é amor”.

Recitar o mantra é um ato de puro desprendimento. Cada vez que o dizemos, renunciamos, deixamos para trás nossos pensamentos, preocupações, esperanças e medos. Ao dizer o mantra, tornamo-nos “o olho que vê, mas não pode ver a si mesmo.”

Na fidelidade diária a essa disciplina, aprendemos, pouco a pouco, a olhar além de nós mesmos. Aprendemos a ver com uma visão que se volta para frente, para Deus. E, ao concentrar tudo o que somos n’Ele, tudo em nossa vida se alinha em Deus… e tudo encontra o seu lugar.

A meditação é tão poderosa porque nos conduz a uma [nova] ordem, uma tranquilidade, uma paz. Isso ocorre porque nossa ordem de valores se transforma. Em vez de estar centrada no eu, no ego, no sucesso, na autopromoção, em todos esses fatores limitantes, ela passa a estar fundamentada em Deus. Descobrimos na revelação que ocorre em nosso coração, a revelação quando  encontramos ali a presença de Jesus ali, que Deus é amor.

 

 

E essa descoberta nos leva a uma conclusão que libera uma força imensa: há apenas uma coisa que, no fim, realmente importa—crescer no amor. Todo o resto é secundário. Todo o resto decorre disso.

Após a meditação: “Encontrando um mestre”, WS Merwin, MIGRAÇÃO: POEMAS NOVOS E SELECIONADOS (Port Townsend, WA: Copper Canyon Press, 2005), pp. 206-207

Credo

Eu canto a vontade de amar:
a vontade que esculpe a vontade de viver,
a vontade que desfaz a vontade de ferir,
a vontade que extingue a vontade de morrer;
a vontade que te fez e te mantém aquecido,
a vontade que aponta teus olhos adiante,
a vontade que te faz dar, não apenas receber,
um dar e receber que nos revelam quem tu és:
quanto há de Deus em ti, quanto há de humano.
Chamo-te a viver a vontade de amar.

 

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